O céu pedia com cada estrela que brilhava fora do normal que nos amassemos, apenas obedecemos algo incrivelmente nobre. Que os solitários não nos esnobem, mas amar ali mesmo não havia objeção aceitável, por meus olhos esfumaçados ou suas sobrancelhas ameaçadoramente desejáveis. Amei. Amamos e sorrimos. Se houvesse plateia ela também amaria, sorrindo certamente aplaudindo de pé até, arrisco. Que os solitários não nos esnobem, é que andar ao seu lado faz querer dançar bolero na chuva, mesmo que de salto, sentir a pureza da água na alma, sentir-se leve. Sorrio movendo mais que músculos, meu coração se move, são mundos em movimento seguindo o ritmo que toca ao fundo.
Mas que solitários não me esnobem, por mais que eu goste de pessoas e eu gosto mesmo, gosto muito, eu também gosto da solidão, aquela que é vivida por opção apenas por alguns momentos. Mas é que depois que eu te conheci entendi
no mesmo instante porque as pessoas amam e querem a companhia uma da outra sempre, mesmo que seja impossível eu também quero isso, quero
mais, quero amar e ser amada na mesma frequência e intensidade, que
minhas amigas me desculpem, mesmo com as milhões de opiniões negativas e
fofocas alheias eu quero amar. Por mais que eu não tenha pedido a opinião de ninguém sempre tem uma voz irritantemente dizendo o que não quero ouvir. Pois bem, tampo meus ouvidos. Te olho e sorri, esse teu sorriso que acalma até a alma e me encanta. Escolhi ou foi o raio de sol que te iluminou tão lindamente naquela tarde de domingo, eu quero você. E que ninguém nos esnobe, nós nos amamos e amamos mais ainda isso. Que os solitários não nos esnobem, pois amar é necessário a toda pobre alma, que te enriquece inculpavelmente.
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